terça-feira, 6 de setembro de 2011

LIBERDADE NO HORIZONTE


Poema: “ A Liberdade no Horizonte ”

Será a liberdade uma miragem?
Ou, todos nós a poderemos alcançar?
Tu é que sabes, se queres seguir a viagem
Ou se preferes continuar a suspirar.

Será a liberdade uma fantasia?
Um sonho? Uma alegria?
Ou é a ausência destas mesmas
Que nos faz andar como lesmas!

Desde então, muitas Primaveras passaram
E, o Sol deixou de brilhar
Os Homens se transtornaram
E, as leis acabaram por aceitar.

Surge o código penal
Tantas leis para cumprir,
Foge o Homem banal
Ficou o duro, pois pensa que vai conseguir.

Não é fácil a decisão
As leis vamos cumprir, ou não?
A liberdade foi em vão

Pois, hoje, tudo é uma obrigação.

Do Direito ouvimos falar:
Direito à igualdade; Direito à expressão.
Todos queremos argumentar
Sobre esta tentação.

Mas, cabe ao Tribunal a decisão
De punir ou não!
Com a liberdade continuamos a sonhar
E, um dia o horizonte havemos de alcançar!

terça-feira, 12 de abril de 2011

PALCO DA VIDA - Fernando Pessoa


Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.

Só você pode evitar que ela vá à falência. Há muitas pessoas q precisam, admiram e torcem por você.

Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco dos medos, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza, aprender lições nos fracassos, encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos!



"Creio que será permitido guardar uma leve tristeza e também uma boa lembrança; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades, nem odioso dizer que a separação, ao mesmo tempo, traz-nos um inexplicável sentimento de alívio e de sossego, mas também uma indefinível dor. É que houve momentos perfeitos, que passaram, mas não se perderam por que ficaram em nossas vidas e a lembrança deles nos faz sentir maiores, fazendo com que nossa solidão seja menos infeliz."

(William Shakespeare)

PROCURA-SE UM AMIGO...

...basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.


Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

VIDEO TERAPIA DE FAMILIA

http://www.youtube.com/watch?v=BI4DPQiUSW4

FAMILIA E SOCIEDADE

O que eu entendi sobre o conceito de família e a sua importância para a estrutura social.

A família, como uma unidade social, pode, então, ser definida como um grupo relativamente permanente de pessoas relacionadas por ascendência ou matrimonio ou adoção ou intimidade afetiva, que vivem junto e formam uma unidade econômica e onde os adultos assumem a seu cargo as crianças. A Família é freqüentemente entendida como a unidade fundamental da sociedade. A delinqüência, a violência e a toxicodepêndencia entre os jovens, são atribuídas, automaticamente, à falha de certas famílias em aderirem aos valores e padrões de comportamento tradicionais.

· família aristocrática;
· família burguesa;
· família camponesa
· família trabalhadora.


A aristocracia se assentava no poder do monarca e no domínio das terras. O casamento era um ato político, pois dele dependia a manutenção das posses. A privacidade era mínima e as condições de higiene precárias. Era alto o índice de nascimento e igualmente elevado o índice de mortalidade infantil. A educação era orientada para a obediência à hierarquia social determinada pela tradição. Os castigos físicos eram práticas integrantes do método de ensino.

Na família camponesa também eram elevados os índices de natalidade e mortalidade infantis. Na família camponesa a unidade familiar era menor do que na família aristocrática, mas nem por isso o grupo familiar era mais significativo para seus integrantes. A aldeia por meio dos costumes e tradições regulava a convivência entre seus integrantes. A família não era um espaço privado e os laços afetivos se estendiam para fora dela. A mãe camponesa era encarregada de cuidar os filhos e nesta tarefa recebia ajuda de outras mulheres, vizinhas e parentas, pois sua presença também era necessária no trabalho do campo.

A família operária se formou no período da industrialização, no inicio do Séc. XIX. Sua origem era a família camponesa que migrou para áreas urbanas. Todos os membros da família trabalhavam, mesmo as crianças com idade em torno de dez anos, por longas jornadas. As condições de trabalho, de moradia, de higiene eram precárias e isto elevava o índice de mortalidade infantil. A família proletária atravessa três fases distintas ao longo de sua existência. Na primeira fase ela se caracteriza pela vida comunitária e pelo apoio mútuo entre seus membros. As crianças conviviam informalmente num amplo segmento de relações. Na fase seguinte, na segunda metade do Séc. XIX há uma melhoria na profissionalização do operário e nas condições de vida da família proletária. Começa haver diferenciação entre os papéis sexuais: as mulheres passam mais em casa cuidando dos filhos e os homens mais tempo trabalhando na fábrica. A terceira fase, já no Séc. XX se caracteriza pela mudança da família para os subúrbios, pelo incremento da vida privada e mais preocupação com a educação e com o futuro dos filhos. Simultaneamente a família proletária acentuou a autoridade paterna e o conservadorismo.

A família burguesa. Fechada em si mesma mantinha uma nítida separação entre o mundo do trabalho e o mundo familiar, entre o público e o privado. Os papéis sexuais eram rigorosamente definidos. O homem era o provedor, autoridades dominantes, livres e autônomas. A mulher era responsável pela casa, pela educação dos filhos. Emotiva e servil ao marido. Era intolerável a sexualidade feminina fora do casamento. O prazer sexual era secundário, pois a atividade sexual feminina se limitava à necessidade de procriação. Na família burguesa havia uma dissociação entre sexualidade e afetividade: as mulheres eram seres angelicais superiores as demandas animalescas do sexo que os homens buscavam fora do casamento. À mulher era dado o compromisso com o futuro dos filhos. A gestação, o desenvolvimento infantil, os “modos”, a saúde e as doenças dos filhos eram responsabilidade da mulher.A repressão à sexualidade infantil foi implacável na família burguesa. As manifestações de erotismo na infância eram severamente punidas pelos pais e condenadas pela medicina. Estas práticas levavam as crianças a viver situações conflitivas em relação a si – corpo, sexualidade – e ambivalentes em relação aos pais – amor, ódio.A educação dos filhos e sua preparação profissional eram prioritárias no casamento burguês. O filho homem haveria de ser autônomo, autodisciplinado, capaz profissionalmente e com idoneidade moral. Para a mulher a preparação profissional, o diploma, era mais uma questão de status a ser usado apenas em situações de emergência. A prioridade, quase obsessiva, com a educação dos filhos, revela um sentimento de perda experimentado pelos pais, principalmente o pai, nas suas impossibilidades de formação. Isto se torna visível em relação ao diploma universitário. Os pais que contraíram posses e por alguma razão não se diplomaram, se empenham para que os filhos obtenham a formação universitária que será para a família um símbolo de reconhecimento social.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Quais os impactos que as novas tecnologias da informação, ou sua falta, podem provocar na vida do trabalhador?

N omundo atual a exigencia é que o tabalhador seja polivalente, ou seja, capaz de desenvolver varias funções, adequando-se, independente de qual seja a necessidade do empregador. As novas tecnologias começam a substituir o homem nos mais diferentes campos, do trabalho a convivencia social.
Os trabalhadores são obrigados a produzir mais. Com a criação de novas máquinas aumentaram-se a produtividade e o lucro das empresas e como caracteiristcia negativa resslatamos o aumento do desemprego, pois o trabalhador passa a ser substituido por máquinas. Com isso, encontram-se trabalhadores que nao se adequam a nova realidade, onde acabam frustrados.
As empresas estao começando a aprender que devem investir nas pessoas para ampliar a qualidade de vida do trabalhador.
Houve uma melhoria na condição de vida das pessoas, mas diminuiram as relações familiares, amor e grau de felicidade. O ser humano esta ficando mais inforamdo, educado e informatizado, mas ao mesmo tempo estressado, neurotico e depressivo.
Com isso, concordamos com Paulo Freire:
"O homem concreto deve se instrumentar com os recursos da ciencia e da tecnologia, para melhor lutar pela causa de sua humanização e de sua libertação". 04/2010.

Trabalho feito por alunas do 1º semestre do polo de Fartura/SP.
Simone, Debora, Mirian, Camila.